Essa incómoda ortografia

Na Galiza atual, como em tantos lugares do mundo, a língua própria subsiste em condições precárias. Ameaçada pelo poder, desconsiderada por muitas pessoas criadas na ideia de o espanhol ser útil e poderoso e o galego rural e atrasado, exige hoje d@s que a falamos doses consideráveis de compromisso. Boa parte do ativismo, da literatura e das ideias que se escrevem em galego adere à possibilidade de escrevermos segundo o modelo ortográfico que é aceite fora das nossas fronteiras para todas as variedades da mesma língua, nisso que se chama a lusofonia. Politicamente incorreta inclui as reflexões que faz uma escritora galega, linguista de profissão, sobre a necessidade de adotar esta estratégia para preservarmos a língua nacional, para dotarmos de orgulho e capacidade de resistência a quem a falar e para contactarmos com tantos povos do mundo. A estratégia nem sempre é confortável; simplesmente é o ponto onde confluem tantos debates como temos abertos.

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Índice de artigos no livro:

ESSA INCÓMODA ORTOGRAFIA

8. Sobre encruzilhadas, normas ortográficas e independência

9. Do outro lado da encruzilhada: uma pequena polémica, reintegracionismo mas nem só

10. Quatro imagens autênticas e uma só revolta interior. Manifesto para a Festa da Toalha 2013

10.1. Primeira imagem: a casa natalícia
10.2. Segunda imagem: Para que é que serve uma faca?
10.3. Terceira imagem: a lição de Clara Campoamor
10.4. A da toalha

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